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quarta-feira, 13 de março de 2013

Evangelho do Dia: João 5,17-30.

Quarta-feira da 4ª semana da Quaresma

Santo do dia : Santa Serafina, virgem, +1253,  S. Rodrigo, mártir, +857,  S. Salomão, mártir, +857,  Santa Eufrásia, virgem, +412
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Leituras


Evangelho segundo S. João 5,17-30. 
Naquela tempo, disse Jesus aos judeus: «Meu Pai trabalha intensamente, e Eu também trabalho em todo o tempo.»
Perante isto, mais vontade tinham os judeus de o matar, pois não só anulava o Sábado, mas até chamava a Deus seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus.
Jesus tomou, pois, a palavra e começou a dizer-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: o Filho, por si mesmo, não pode fazer nada, senão o que vir fazer ao Pai, pois aquilo que este faz também o faz igualmente o Filho.
De facto, o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que Ele mesmo faz; e há-de mostrar-lhe obras maiores do que estas, de modo que ficareis assombrados.
Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos e os faz viver, também o Filho faz viver aqueles que quer.
O Pai, aliás, não julga ninguém, mas entregou ao Filho todo o julgamento,
para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. 

Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não é sujeito a julgamento, mas passou da morte para a vida.
Em verdade, em verdade vos digo: chega a hora e é já em que os mortos hão-de ouvir a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão,
pois, assim como o Pai tem a vida em si mesmo, também deu ao Filho o poder de ter a vida em si mesmo;
e deu-lhe o poder de fazer o julgamento, porque Ele é Filho do Homem.
Não vos assombreis com isto: é chegada a hora em que todos os que estão nos túmulos hão-de ouvir a sua voz,
e sairão: os que tiverem praticado o bem, para uma ressurreição de vida; e os que tiverem praticado o mal, para uma ressurreição de condenação.
Por mim mesmo, Eu não posso fazer nada: conforme ouço, assim é que julgo; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a daquele que me enviou.»



Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermão 98


«Chega a hora – e é já – em que os mortos hão-de ouvir a voz do Filho de Deus»
«Desperta, tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo brilhará sobre ti» (Ef. 5,14). [...] Diz-se frequentemente, acerca daqueles que estão visivelmente mortos, que estão a dormir; e de facto, para Aquele que pode acordá-los, estão todos a dormir. Para ti, um morto é um morto: bem podes tocar-lhe, sacudi-lo [...], que ele não acorda. Mas para Cristo, aquele a quem ordenou  «Levanta-te!» estava apenas adormecido, e logo se levantou (Lc 7,14). É fácil acordar alguém adormecido em seu leito; com mais facilidade, ainda, acorda Cristo um morto no seu túmulo [...].


«Senhor, já cheira mal, pois já é o quarto dia» (Jo 11,39). Mas o Senhor, para Quem tudo é fácil, aproxima-Se [...]. À voz do Salvador não há ligaduras que prendam; as forças da morada dos mortos vacilam e Lázaro está de volta à vida [...]. Pela vontade vivificadora de Cristo, até este morto há já quatro dias estava apenas a dormir.


Reflecte, porém, sobre o carácter desta ressurreição. Lázaro, saído vivo do túmulo, estava ainda incapaz de caminhar. Por isso o Senhor ordenou aos seus discípulos: «Desligai-o e deixai-o andar.» Cristo ressuscitou-o; eles libertaram-no das ligaduras. A verdadeira majestade do Deus que ressuscita os mortos está bem patente neste relato. A Palavra da vida (1Jo 1,1) exorta os que estão acorrentados pelos próprios maus hábitos. [...] Vivamente admoestados, tais pecadores regressam a si mesmos; começam a rever a sua vida e a sentir o peso dos grilhões dos seus maus hábitos. Têm vergonha e decidem mudar de vida: e nesse momento ressuscitam, regressados à vida, pois condenam aquela sua antiga maneira de viver. Mas, ainda que de novo vivos, não conseguem ainda caminhar [...]; as ligaduras têm de lhes ser tiradas. Eis o ministério que o Senhor confiou aos Seus discípulos, quando lhes disse: «Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu» (Mt 18,18).

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