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segunda-feira, 4 de março de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 4,24-30.

Segunda-feira da 3ª semana da Quaresma

Santo do dia : S. Casimiro, príncipe da Polónia, penitente, +1484,  S. Lúcio I, papa, mártir, +254
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Evangelho segundo S. Lucas 4,24-30. 


Naquele tempo, Jesus veio a Nazaré e falou ao povo na sinagoga: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho. 

Comentário ao Evangelho do dia feito por 
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Sermão sobre Elias e a viúva, e as esmolas; PG 51, 348



Acolher a Cristo
A viúva de Sarepta recebe o profeta Elias com toda a generosidade e esgota toda a sua pobreza em sua honra, embora seja uma estrangeira de Sídon. Ela nunca tinha ouvido o que os profetas dizem acerca do mérito da esmola, e muito menos ainda a palavra de Cristo: «Tive fome e destes-Me de comer» (Mt 25,35).


Qual será a nossa desculpa se, depois de tais exortações, depois da promessa de tão grandes recompensas, depois da promessa do Reino dos Céus e da sua felicidade, não chegarmos ao mesmo grau de bondade que esta viúva? Uma mulher de Sídon, uma viúva, tendo a seu cargo o cuidado de uma família, ameaçada pela fome e vendo chegar a morte, abre a sua porta para acolher um estranho e dá-lhe a pouca farinha que lhe resta. [...] Mas nós, que fomos instruídos pelos profetas, que ouvimos os ensinamentos de Cristo, que tivemos a possibilidade de reflectir sobre as coisas futuras, que não estamos ameaçados pela fome, que temos muito mais do que esta mulher, seremos desculpados se não ousarmos tocar nos nossos bens para os dar? Negligenciaremos a nossa própria salvação? [...]


Manifestemos portanto para com os pobres uma grande compaixão, a fim de sermos dignos de possuir para sempre as coisas que hão-de vir, pela graça e pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo para com a humanidade.

Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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