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sexta-feira, 1 de março de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 21,33-43.45-46.

Sexta-feira da 2ª semana da Quaresma

Santo do dia : Santo Albino, bispo, +550,  S. Rosendo, bispo, +977,  Beato Miguel Carvalho e companheiros, mártires, +1624



Evangelho segundo S. Mateus 21,33-43.45-46.



Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Escutai outra parábola: Um chefe de família plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, construiu uma torre, arrendou-a a uns vinhateiros e ausentou-se para longe.
Quando chegou a época das vindimas, enviou os seus servos aos vinhateiros, para receberem os frutos que lhe pertenciam.
Os vinhateiros, porém, apoderaram-se dos servos, bateram num, mataram outro e apedrejaram o terceiro.
Tornou a mandar outros servos, mais numerosos do que os primeiros, e trataram-nos da mesma forma.
Finalmente, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: 'Hão-de respeitar o meu filho.’
Mas os vinhateiros, vendo o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro. Matemo-lo e ficaremos com a sua herança.’
E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no. 


Ora bem, quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?»
Eles responderam-lhe: «Dará morte afrontosa aos malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida.»
Jesus disse-lhes: «Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram transformou-se em pedra angular? Isto é obra do Senhor e é admirável aos nossos olhos?
Por isso vos digo: O Reino de Deus ser-vos-á tirado e será confiado a um povo que produzirá os seus frutos.
Os sumos sacerdotes e os fariseus, ao ouvirem as suas parábolas, compreenderam que eram eles os visados.
Embora procurassem meio de o prender, temeram o povo, que o considerava profeta. 



Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir
Contra as heresias, IV 36, 2-3; SC 100


A vinha de Deus

Ao modelar Adão com o pó da terra (Gn 2,7) e ao eleger patriarcas, Deus plantou a vinha do género humano. Depois confiou-a a vinhateiros pelo dom da Lei transmitida por Moisés. Cercou essa vinha com uma sebe, isto é, circunscreveu a terra que eles teriam de cultivar; construiu uma torre, ou seja, escolheu Jerusalém; montou um lagar, ou seja, preparou os que iam receber o Espírito profético. E enviou-lhes profetas, antes do exílio de Babilónia; e, após o exílio, outros ainda em maior número, para reclamarem os frutos e para lhes dizerem [...]: «Endireitai os vossos caminhos e emendai as vossas obras» (Jr 7,3); praticai uma verdadeira justiça e excedei-vos em bondade e compaixão, cada um para com seu irmão. Não oprimais a viúva e o órfão, o estrangeiro e o pobre, e não formeis nos vossos corações maus desígnios uns para com os outros» (Zac 7,9-10) [...]; «lavai-vos, purificai-vos, tirai da frente dos Meus olhos a malícia das vossas acções; [...] aprendei a fazer o bem; procurai o que é justo, socorrei os oprimidos» (Is 1,16-17). [...]


Tais eram as prédicas por que os profetas reclamavam o fruto da justiça. Mas como as multidões continuassem incrédulas, enviou-lhes finalmente o Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, a Quem os perversos vinhateiros mataram e lançaram para fora da vinha. Razão por que Deus a confiou – não a circunscrevendo já, antes a abrindo ao mundo inteiro – a outros vinhateiros para que estes Lhe entregassem o fruto na altura devida. A torre da eleição eleva-se por toda a Terra no seu esplendor, porque por toda a Terra a Igreja resplandece; por toda a Terra surge também erecto o lagar, porque por toda a Terra estão aqueles que recebem o Espírito de Deus. [...]


Por isso dizia o Senhor aos Seus discípulos, para fazer de nós bons obreiros: «Que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida [...]; velai, pois, orando continuamente» (Lc 21,34.36). [...] «Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas. Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor» (Lc 12,34-36).


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