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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 9,28b-36.

2º Domingo da Quaresma - Ano C

Santo do dia : S. Sérgio, mártir, +304,  S. Lázaro, monge, séc. IX
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Evangelho segundo S. Lucas 9,28b-36. 
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago, Jesus subiu ao monte para orar.
Enquanto orava, o aspecto do seu rosto modificou-se, e as suas vestes tornaram-se de uma brancura fulgurante.
E dois homens conversavam com Ele: Moisés e Elias,
os quais, aparecendo rodeados de glória, falavam da sua morte, que ia acontecer em Jerusalém.
Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele.
Quando eles iam separar-se de Jesus, Pedro disse-lhe: «Mestre, é bom estarmos aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.» Não sabia o que estava a dizer. 

Enquanto dizia isto, surgiu uma nuvem que os cobriu e, quando entraram na nuvem, ficaram atemorizados.
E da nuvem veio uma voz que disse: «Este é o meu Filho predilecto. Escutai-o.»
Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou só. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, nada contaram a ninguém do que tinham visto



Comentário ao Evangelho do dia feito por : São Cirilo de Alexandria 
«Moisés e Elias [...] falavam da Sua morte, que ia acontecer em Jerusalém»

Comentário ao Evangelho do dia feito por 
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja 
Homilias sobre a Transfiguração, 9; PG 77, 1011



«Moisés e Elias [...] falavam da Sua morte, que ia acontecer em Jerusalém»

Jesus subiu à montanha com os três discípulos que escolheu. Depois foi transfigurado por uma luz fulgurante e divina, a ponto de as Suas vestes parecerem brilhar como a luz. Seguidamente, Moisés e Elias envolveram Jesus, falaram entre eles da Sua partida, que haveria de acontecer em Jerusalém, quer dizer, do mistério da Sua incarnação e da Sua Paixão salvadora, que haeria de concretizar-se na cruz. Porque é verdade que a lei de Moisés e a pregação dos profetas tinham mostrado antecipadamente o mistério de Cristo. [...] Esta presença de Moisés e de Elias, e a conversa entre eles, tinha como objectivo mostrar que a Lei e os profetas formavam como que o cortejo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor que tinham profetizado. [...] Depois de terem aparecido não se calavam, falando da glória de que o Senhor ia ser cumulado em Jerusalém pela Sua Paixão e pela Sua cruz e, sobretudo, pela Sua ressurreição.


Talvez o bem-aventurado São Pedro, acreditando que tinha chegado o Reino de Deus, tenha desejado permanecer na montanha, porque disse que deviam fazer «três tendas». [...]. «Não sabia o que estava a dizer». Porque ainda não tinha chegado o fim do mundo e não será no tempo presente que os santos usufruirão da esperança que lhes foi prometida. É que São Paulo afirma: «Ele transfigurará o nosso pobre corpo, conformando-o ao Seu corpo glorioso» (Fil 3, 21).


Uma vez que o projecto da Salvação ainda não estava completo, estando apenas no seu começo, não era possível que Cristo, que tinha vindo ao mundo por amor, renunciasse a querer sofrer por ele. Porque Ele manteve a natureza humana para sofrer a morte na Sua carne, e para a destruir pela Sua ressurreição de entre os mortos.



Fonte: http://evangelhoquotidiano.org

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